domingo, 13 de setembro de 2009



sabe.. rsrs


Hoje foi um dia ruim..

horrível e deprimente pra falar a verdade..


ao acordar o pavor que sempre vinha antes de tudo em meus pensamentos costumava me distrair do fato que mais uma semana se passara. mais quando eu me concentrava em minha vida normal. - Como se minha vida já tivesse sido realmente normal -, eu ficava aborrecida.


sentia uma saudade terrível.


Não é tão ruim!! não é tão ruim!!, minha mente tentava me confortar. Era verdade. Não era tão ruim. Não era o fim do mundo, não de novo. Era só o fim daquela pequena paz que havia ficado para trás. Era só isso.


Não é tão ruim, concordei, depois acrescentei: mais é ruim o bastante.


pensei que ele havia coberto o buraco que havia em mim - ou pelo menos o estivesse cobrindo, impedindo que me doesse tanto. Eu estava errada. Ele apenas estava cavando um buraco só dele, e agora eu estava perfurada como queijo suíço. Imaginei por que eu não me desfazia em pedaços.

Era estranho porque era o que eu mesma temia, mas não acreditava mais nisso. Havia muito mais naquela história do que uma apaixonite não cor respondida.

me deparei com aquela dor no peito novamente..

mais ñ me deixei abalar..fiz minha obrigações..com calma e tentando de distrair..


minha amiga me ligou para ir ao golden park.. fui para faze-la companhia..

A vida parecia tão sombria naquele momento que me permitir trapacear.

O buraco - agora os buracos - já doía, então, por que não? Invoquei a lembrança - não uma lembrança real que fosse demais, mais a falsa lembrança da voz em minha mente naquela tarde.

só consegui ir em três brinquedos.. passei mal..

e só vinha em minha mente as senas que precisava esquecer.. senas de alguém que era meu amigo apenas..


O desconforto aumentava á medida que eu balançava nos brinquedos. Começou a ficar mais difícil respirar. - não por causa do medo, mas porque de novo eu tinha problemas com o buraco idiota em meu peito. Mantive os braços cruzados no peito, firmes, e tentei banir a dor de meus pensamentos.


entre as besteiras que me passava a mente uma delas era absurda. - Que sentido tinha de estar aqui? Não havia nada de especial naquele lugar sem ele..


bom pelo menos só minha amiga estava ali.. eu não precisava explicar a ela por que eu estava com tanta pressa de ir embora.


e pensei que bom estar sozinha!


sozinha!!!!. Repeti a palavra com uma satisfação soturna ao me levantar, apesar da dor.


Mas eu pecrisava dele, precisava dele como de uma droga. Eu o usara como muleta por muito tempo e fora mais fundo do que eu pretendia ir com qualquer outro. Agora não podia suportar que ficasse magoada, e ao mesmo tempo não podia impedir que se magoasse.


Ele era meu amigo. Eu sempre gostaria dele e isso nunca, seria o suficiente.

E, no entanto, apesar de tudo , eu sabia que não iria afastá-lo. Precisava muito dele, e era egoísta.


Quando parava pra avaliar minha vida , o que eu procurava não fazer com muita frequência, não podia ignorar as implicações de meu comportamento.


Eu parecia uma lua perdida - meu planeta destruído em algum cenário desolado de cinema-catástrofe - que continuava, apesar de tudo, a rodar numa órbita muito estreita pelo espaço vazio que ficou, ignorando as leis da gravidade.


Vou tentar viver o máximo possível no presente, sem passado se desvanecendo, nem futuro iminente.

By : Chelly Marquetti Oliveira..

2 comentários:

victoria disse...

[Tens o mar nos teus olhos e, os meus só querem mergulhar nos teus... ]

Acho que é mais ou menos isto que vc quis dizer no texto acima !
Sei que os ultimos acontecidos não te incitem p que vc possa acreditar que o dia seguinte possa ser diferente ! Mas.. BOla pra frente !! Quem sabe um outro dia em parque de diversões ..=)
se cuide menina bonita , tenho imenso carinho por ti .

Chelly Marquetti disse...

[ sua compania foi um conforto pra mim amiga, obrigada, e vamos sim ao parque quem sabe a alegria chegue ao nosso rosto ].

rsrsrs meninas bonitas... ♥